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Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010 0 comentários

Curiosidade sobre nossas doenças

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente terça-feira, 23 de fevereiro de 2010 0 comentários

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Em busca do tempo perdido

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010 0 comentários

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Doutrina e Cultura Umbandista

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente 0 comentários

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Devemos trabalhar na Quaresma?

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010 0 comentários

Sim, devemos trabalhar durante a Quaresma!!
Experiências Escreva um comentário A Umbanda e o Candomblé têm tudo a ver com o período colonial brasileiro, ou seja, com a época que, para a vergonha de todos nós, o poder branco europeu instituiu a escravidão dos negros para a salvação de suas almas. Dizia-se que escravizar era a forma de fazer com que os negros, e consequentemente suas crenças nos Orixás africanos, se tornassem bons cristãos para salvarem suas almas. Com esse pensamento hipócrita e depois de fracassarem nas tentativas escravizar os índios brasileiros, a Igreja Católica Apostólica Romana, atendendo às solicitações do Bispo espanhol Dom Bartolomeu de Las Casas, conseguiu do Papa a autorização para que se importassem da África os negros escravos, alegando que a igreja de Cristo não permitia que se fizesse escravo um homem livre, mas nada tinha a opor que se utilizasse (ou que se comprasse, como se fosse qualquer mercadoria) um homem que já era escravo. Desta forma, contrariando o verdadeiro ensinamento de Cristo, a igreja importou milhões de negros nos quatro séculos que durou a escravidão. Depois o Papa pediu perdão e ficou tudo por isso mesmo …

Ironias e hipocrisias à parte, as cortes europeias, com o apoio dos padres, durante mais de quatrocentos anos tentaram impor aos negros, mestiços e mesmo aos brancos desafortunados seus valores e sua religião mesmo que, invocando Nosso Senhor Jesus Cristo, mantivesse a riqueza da nobreza europeia à custa da dor, do sofrimento e do sangue destes infelizes africanos. Obrigados a se tornarem cristãos, os negros tinham que renegar suas crenças ao tomarem nomes cristãos e ao cumprirem todo o ritual cristão para não serem punidos pelos senhores brancos.

Quatrocentos anos de escravidão tornaram o Brasil um país de mestiços. Cinquenta por cento, ou mais, de sua população é de origem africana. Por isso é que, mesmo mantendo por todo esse tempo sua verdadeira crença nos Orixás, foi preciso esconder suas práticas religiosas nos rituais cristãos. Nosso Calendário Litúrgico é cristão, então, São Jorge passou a ser Ogum; Nossa Senhora virou Iemanjá, Oxum e assim por diante, sempre ocultando dos brancos suas verdadeiras crenças pois sabiam que, se um dia conseguissem se libertar, só seriam aceitos de volta em sua terra se mantivessem seu próprio idioma, suas crenças, seus hábitos e costumes. Como parte dessa cultura religiosa IMPOSTA ficou para nós o já elaborado Calendário Cristão e, como ponto alto desse mesmo calendário, está a prática medieval de se observarem os quarenta dias de resguardo da Quaresma que antecedem a Sexta-Feira Santa e a Páscoa.

A princípio a igreja se mantinha de luto por quarenta dias, começando na Quarta-Feira de Cinzas. Os altares e as capelas menores eram cobertos com panos roxos (Nana?). Toda atividade artística alegre cessava e os Terreiros que funcionavam escondidos, temendo represálias por serem descobertos, cessavam suas atividades. Considerando que as atividades com os chamados Guias de Luz e com os Orixás estão paradas valem-se disso os que trabalham nas sombras, os espíritos dos malignos que aproveitam-se de estarem desprevenidos os homens bons para promoverem o mau.

A tradição de se fechar os Templos de Umbanda quando não havia liberdade de crença, não tem razão de ser no mundo atual. Muito ao contrário, é nessa época que NÃO DEVEMOS PARAR, é nessa época em que a quimbanda maligna trabalha à vontade, que o Templo deve estar preparado para, com o auxílio das Entidades de Luz, denunciar qualquer trabalho negativo que tenha sido feito para atrapalhar seus Filhos de Fé ou frequentadores. Atualmente, interromper os trabalhos do Templo na Quaresma é descabido, é ingenuidade, é desconhecer que os inimigos trabalham nas trevas e que, se não temos o Preto- Velho, o Caboclo ou qualquer entidade que possa nos avisar do mau feito, estaremos desprotegidos, descobertos, ou seja, nas mãos dos inimigos. É preciso URGENTEMENTE esclarecer que a Quaresma não é Afro, é hebraico-europeia, e que já não é preciso se esconder de ninguém, pois nossa Constituição nos assegura o direito à liberdade de crença e os padres já não podem mais nos queimar nas fogueiras da inquisição.

Por isso, vamos abrir nossos Templos de Umbanda na Quaresma e cuidar com amor dos nossos Filhos de Fé.

Babalaô Ronaldo Antônio Linares
Federação Umbandista do Grande ABC

Fonte: Jornal de Umbanda Carismática – JUCA – Número 18 publicado em Fevereiro de 2008


Escrito por Mãe Mônica Caraccio \\ tags: Pai Ronaldo Linares, Quaresma Umbanda

Zélio de Moraes e a Política

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 0 comentários

O que são os guardiões?

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente 0 comentários

Sabedoria Cabocla para Todos

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010 0 comentários

Palavras do Caboclo Tupinambá

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente 0 comentários

Prece à Mãe Iemanjá

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente terça-feira, 2 de fevereiro de 2010 0 comentários


PRECE A MÃE IEMANJÁ
Oh! Doce e querida mamãe Iemanjá.
Vós permitistes que no seio de vossa morada se formassem as primitivas formas de vida, que formam o berço de toda a criação, de toda a natureza, e de toda a humanidade, aceitai nossas preces de reconhecimento e amor. Oh! Visão divina e celestial.
Que os lampejos que emanam de vosso diáfano manto de estrelas venham, como benéficas vibrações espirituais, aliviar os nossos males, curar aos doentes, apaziguar os nossos irmãos irados, consolar os corações aflitos.
Que as flores e oferendas que depositamos em vosso tapete sagrado, sejam por vós aceitas e quando entrarmos nas águas para vos ofertá-las sejam as ondas do mar portadoras de vossos fluidos divinos. Fazei, Senhora rainha das águas, com que a espuma das ondas em sua alvura imaculada traga-nos a presença de Oxalá, limpe os nossos corações de todas as maldades e mal querências.
Que os nossos corpos, tocados por vossas águas sagradas, libertem-se em cada onda que passa, de todos os males matérias e espirituais.
Que a primeira onda a nos tocar afaste de nossas mentes todos os eventuais desejos de vingança.
Que a segunda onda lave nossos corações e nosso espírito, para que não atinjam as infâmias e mal querência de nossos desafetos.
Que a terceira onda afaste a vaidade de nossos corações.
Que a quarta onda lave nosso corpo de todos os males e doenças físicas para que, sadios, possamos prosseguir.
Que a quinta onda afaste de nossa mente a ganância e a cobiça.
Que a sexta onda venha carregada de flores e que nosso maior desejo seja o de cultivar o amor fraternal que deve existir entre todos os homens.
E que ao passar a sétima onda, nós, puros e limpos de mente, corpo e alma, possamos ver, ainda que apenas por alguns segundos o esplendor de vossa radiosa imagem.
É o que humildemente vos suplicam os filhos de Umbanda.

RONALDO A. LINARES