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Maturidade Umbandista

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente terça-feira, 2 de março de 2010 0 comentários

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Umbanda 2012

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Espaço do Erveiro

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010 0 comentários

Curiosidade sobre nossas doenças

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente terça-feira, 23 de fevereiro de 2010 0 comentários

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Em busca do tempo perdido

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010 0 comentários

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Doutrina e Cultura Umbandista

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Devemos trabalhar na Quaresma?

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010 0 comentários

Sim, devemos trabalhar durante a Quaresma!!
Experiências Escreva um comentário A Umbanda e o Candomblé têm tudo a ver com o período colonial brasileiro, ou seja, com a época que, para a vergonha de todos nós, o poder branco europeu instituiu a escravidão dos negros para a salvação de suas almas. Dizia-se que escravizar era a forma de fazer com que os negros, e consequentemente suas crenças nos Orixás africanos, se tornassem bons cristãos para salvarem suas almas. Com esse pensamento hipócrita e depois de fracassarem nas tentativas escravizar os índios brasileiros, a Igreja Católica Apostólica Romana, atendendo às solicitações do Bispo espanhol Dom Bartolomeu de Las Casas, conseguiu do Papa a autorização para que se importassem da África os negros escravos, alegando que a igreja de Cristo não permitia que se fizesse escravo um homem livre, mas nada tinha a opor que se utilizasse (ou que se comprasse, como se fosse qualquer mercadoria) um homem que já era escravo. Desta forma, contrariando o verdadeiro ensinamento de Cristo, a igreja importou milhões de negros nos quatro séculos que durou a escravidão. Depois o Papa pediu perdão e ficou tudo por isso mesmo …

Ironias e hipocrisias à parte, as cortes europeias, com o apoio dos padres, durante mais de quatrocentos anos tentaram impor aos negros, mestiços e mesmo aos brancos desafortunados seus valores e sua religião mesmo que, invocando Nosso Senhor Jesus Cristo, mantivesse a riqueza da nobreza europeia à custa da dor, do sofrimento e do sangue destes infelizes africanos. Obrigados a se tornarem cristãos, os negros tinham que renegar suas crenças ao tomarem nomes cristãos e ao cumprirem todo o ritual cristão para não serem punidos pelos senhores brancos.

Quatrocentos anos de escravidão tornaram o Brasil um país de mestiços. Cinquenta por cento, ou mais, de sua população é de origem africana. Por isso é que, mesmo mantendo por todo esse tempo sua verdadeira crença nos Orixás, foi preciso esconder suas práticas religiosas nos rituais cristãos. Nosso Calendário Litúrgico é cristão, então, São Jorge passou a ser Ogum; Nossa Senhora virou Iemanjá, Oxum e assim por diante, sempre ocultando dos brancos suas verdadeiras crenças pois sabiam que, se um dia conseguissem se libertar, só seriam aceitos de volta em sua terra se mantivessem seu próprio idioma, suas crenças, seus hábitos e costumes. Como parte dessa cultura religiosa IMPOSTA ficou para nós o já elaborado Calendário Cristão e, como ponto alto desse mesmo calendário, está a prática medieval de se observarem os quarenta dias de resguardo da Quaresma que antecedem a Sexta-Feira Santa e a Páscoa.

A princípio a igreja se mantinha de luto por quarenta dias, começando na Quarta-Feira de Cinzas. Os altares e as capelas menores eram cobertos com panos roxos (Nana?). Toda atividade artística alegre cessava e os Terreiros que funcionavam escondidos, temendo represálias por serem descobertos, cessavam suas atividades. Considerando que as atividades com os chamados Guias de Luz e com os Orixás estão paradas valem-se disso os que trabalham nas sombras, os espíritos dos malignos que aproveitam-se de estarem desprevenidos os homens bons para promoverem o mau.

A tradição de se fechar os Templos de Umbanda quando não havia liberdade de crença, não tem razão de ser no mundo atual. Muito ao contrário, é nessa época que NÃO DEVEMOS PARAR, é nessa época em que a quimbanda maligna trabalha à vontade, que o Templo deve estar preparado para, com o auxílio das Entidades de Luz, denunciar qualquer trabalho negativo que tenha sido feito para atrapalhar seus Filhos de Fé ou frequentadores. Atualmente, interromper os trabalhos do Templo na Quaresma é descabido, é ingenuidade, é desconhecer que os inimigos trabalham nas trevas e que, se não temos o Preto- Velho, o Caboclo ou qualquer entidade que possa nos avisar do mau feito, estaremos desprotegidos, descobertos, ou seja, nas mãos dos inimigos. É preciso URGENTEMENTE esclarecer que a Quaresma não é Afro, é hebraico-europeia, e que já não é preciso se esconder de ninguém, pois nossa Constituição nos assegura o direito à liberdade de crença e os padres já não podem mais nos queimar nas fogueiras da inquisição.

Por isso, vamos abrir nossos Templos de Umbanda na Quaresma e cuidar com amor dos nossos Filhos de Fé.

Babalaô Ronaldo Antônio Linares
Federação Umbandista do Grande ABC

Fonte: Jornal de Umbanda Carismática – JUCA – Número 18 publicado em Fevereiro de 2008


Escrito por Mãe Mônica Caraccio \\ tags: Pai Ronaldo Linares, Quaresma Umbanda

Zélio de Moraes e a Política

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 0 comentários

O que são os guardiões?

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente 0 comentários

Sabedoria Cabocla para Todos

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010 0 comentários

Palavras do Caboclo Tupinambá

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente 0 comentários

Prece à Mãe Iemanjá

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente terça-feira, 2 de fevereiro de 2010 0 comentários


PRECE A MÃE IEMANJÁ
Oh! Doce e querida mamãe Iemanjá.
Vós permitistes que no seio de vossa morada se formassem as primitivas formas de vida, que formam o berço de toda a criação, de toda a natureza, e de toda a humanidade, aceitai nossas preces de reconhecimento e amor. Oh! Visão divina e celestial.
Que os lampejos que emanam de vosso diáfano manto de estrelas venham, como benéficas vibrações espirituais, aliviar os nossos males, curar aos doentes, apaziguar os nossos irmãos irados, consolar os corações aflitos.
Que as flores e oferendas que depositamos em vosso tapete sagrado, sejam por vós aceitas e quando entrarmos nas águas para vos ofertá-las sejam as ondas do mar portadoras de vossos fluidos divinos. Fazei, Senhora rainha das águas, com que a espuma das ondas em sua alvura imaculada traga-nos a presença de Oxalá, limpe os nossos corações de todas as maldades e mal querências.
Que os nossos corpos, tocados por vossas águas sagradas, libertem-se em cada onda que passa, de todos os males matérias e espirituais.
Que a primeira onda a nos tocar afaste de nossas mentes todos os eventuais desejos de vingança.
Que a segunda onda lave nossos corações e nosso espírito, para que não atinjam as infâmias e mal querência de nossos desafetos.
Que a terceira onda afaste a vaidade de nossos corações.
Que a quarta onda lave nosso corpo de todos os males e doenças físicas para que, sadios, possamos prosseguir.
Que a quinta onda afaste de nossa mente a ganância e a cobiça.
Que a sexta onda venha carregada de flores e que nosso maior desejo seja o de cultivar o amor fraternal que deve existir entre todos os homens.
E que ao passar a sétima onda, nós, puros e limpos de mente, corpo e alma, possamos ver, ainda que apenas por alguns segundos o esplendor de vossa radiosa imagem.
É o que humildemente vos suplicam os filhos de Umbanda.

RONALDO A. LINARES

Alexandre Cumino

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente quarta-feira, 27 de janeiro de 2010 0 comentários

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Mensagens do SANU

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente terça-feira, 26 de janeiro de 2010 0 comentários

De: Santuário [mailto:federacaoabc@terra.com.br]
Enviada em: terça-feira, 26 de janeiro de 2010 17:22
Para: federacaoabc@terra.com.br
Assunto: Mensagem do SANU

Procurado pelo repórter Lucas Maia do jornal “O Estado de São Paulo” para comentar sobre a polêmica decisão da ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, adiando o lançamento do Plano Nacional de Proteção à Liberdade Religiosa, Pai Ronaldo Linares expõe sua opinião:

Dilma contra a Umbanda


O jornal “O Estado de São Paulo” publicou no dia 21/01/2010 na página A4, uma manchete que dizia:

“DILMA ADIA LEGALIZAÇÃO DE TERREIROS DE UMBANDA PARA EVITAR UMA CRISE” e, como sub-título: ‘PLANO SERIA LANÇADO ONTEM, MAS FOI BARRADO POR RECEIO DE ATRITOS COM IGREJA CATÓLICA E EVANGÉLICOS NO ANO ELEITORAL“. E sob uma foto da ministra, a legenda: “EMPENHO - Desde o ano passado, Dilma tem feito esforços para se aproximar de católicos e evangélicos”.

No corpo da matéria vemos que a candidata à Presidência da República mandou a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial adiar o anúncio do Plano Nacional de Proteção à Liberdade Religiosa. O plano prevê ainda a legalização fundiária dos imóveis ocupados por Terreiros de Umbanda e Candomblé - além de até mesmo o tombamento de casas de culto - e seria lançado no dia anterior ao que se comemora o DIA NACIONAL DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA (22 de janeiro).

O ministro-chefe da Secretaria da Igualdade Racial, Edson Santos, teria afirmado que “o programa de promoção de políticas públicas para as comunidades tradicionais de Terreiros já estava adequado, mas, como é um plano de governo, precisa ser pactuado para não haver constrangimentos.” Afirma ainda o jornal, que o ministro Santos não escondeu a decepção com a ordem da ministra Dilma.

E mais adiante, o coordenador das reuniões realizadas para a confecção do plano, o sub-secretário de Políticas para as Comunidades Tradicionais, Alexandro Reis, tentou contornar o desapontamento geral afirmando: “A preocupação do governo é que determinados setores, por motivos eleitorais, utilizem o Pano de Proteção à Liberdade Religiosa como algo negativo”. Reis admitiu que o texto “precisa ser pactuado com evangélicos e católicos para não ser contaminado pelo ambiente político de 2.010”. Disse, no entanto, que os Terreiros não podem participar dessa briga.

Na mesma data (21/01/2010) fui procurado pelo repórter Lucas Maia do Estadão, que desejava saber qual a opinião da Umbanda sobre a reportagem publicada, sendo que nossa resposta foi publicada em 22/01/2010 (página A9). Na ocasião mencionei que repudiava o texto como uma violação à Constituição, que afirma: todos os brasileiros são iguais perante a lei. Então, para salvaguardar o direito de umbandistas e candomblecistas (e demais cultos de raízes africanas), é necessário o aval das igrejas evangélicas e católicas? E mais ainda, a declaração do sub-secretário Alexandro Reis de que Terreiros não podem participar dessa briga.

Se o assunto em pauta diz respeito aos nossos Templos de Umbanda ou Candomblé, porque é que não podemos participar dessa BRIGA? Como disse o sr. Reis, será que teremos que contratar como advogados de nossa causa os bispos evangélicos que nos demonizam e os padres católicos que nos desprezam?

Se a ministra, candidata à Presidente da República, antes mesmo da campanha já nos discrimina dessa forma, o que devemos esperar se for eleita?

Pergunto:
Onde fica a Constituição Brasileira?
Onde fica a inclusão social?
Onde fica a isonomia?
Onde fica o sacro-santo direito, que até ao mais cruel assassino, a lei assegura o direito de se defender?

Não nos é dado sequer o direito de participar da briga!
Não nos é permitido a defesa e, nem mesmo buscar como cidadãos que somos, o direito de professar em paz nossos ritos religiosos ao amparo da lei que, constitucionalmente, temos direito!

É preciso antes agradar padres e pastores?

Todos nós esperamos que o Presidente Lula, partindo de uma base tão humilde e, através dos trabalhadores, chegou a máxima magistratura brasileira, e que tanto se empenha na candidatura da ministra Dilma como sua sucessora, alerte a mesma sobre esse “tiro no pé”, essa humilhação com que o sub-secretário Reis afronta a comunidade afro-brasileira quando afirma que não devemos participar dessa briga e que o pacto com católicos e evangélicos é que evitarão a contaminação política.

Não somos vermes, bactérias ou micróbios políticos e se, o assunto em pauta nos diz respeito, TEMOS SIM TODO O DIREITO DE PARTICIPAR DESSA BRIGA!.

É dessa forma que comemoramos o DIA NACIONAL DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA?

É DESSA FORMA QUE A SECRETARIA DE PROMOÇÃO À IGUALDADE RACIAL PROMOVE A IGUALDADE RACIAL?

A propósito das igrejas que não devem ser melindradas, o mesmo jornal na mesma data (na página A23), traz a notícia de que o Papa Bento XVI convocou uma reunião do episcopado para tratar da proteção dada pela Igreja por 30 anos, a padres e bispos católicos pedófilos que violaram meninos na Irlanda e também menciona o fato de a Igreja Católica ter gasto US$ 615 milhões (equivalente a cerca de R$ 1,9 bilhão) com indenizações pagas às vítimas dos padres pedófilos nos Estados Unidos. Esta é a Igreja que não deve ser melindrada? Lembrando ainda que também não devem ser melindrados bispos e pastores envolvidos em mensalões (que a mídia mostrou rezando e agradecendo a Deus - ou ao Diabo) pelo sucesso das maracutaias que propiciaram dinheiro para encher meias, cuecas, etc. Estes também não devem ser melindrados?

Finalizando:

Ministra, nós também votamos.

Desculpe, mas nós também ficamos melindrados.


Babalaô Ronaldo Antonio Linares - irmão-presidente
da FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRANDE “ABC”
mantenedora do SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA.

Liberte-se

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente sexta-feira, 22 de janeiro de 2010 0 comentários

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Alexandre Cumino

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Oração ao Pai Oxóssi

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente quarta-feira, 20 de janeiro de 2010 0 comentários



Meu pai Oxóssi!
Vós que recebestes de Oxalá o domínio das matas, de onde tiramos o oxigênio necessário á manutenção de nossas vidas durante a passagem terrena, inundai os nossos organismos coma vossas energias, para curar de nossos males!
Vós que sois o protetor dos caboclos, dai-lhes a vossa força, para que possam nos transmitir toda a pujança, a coragem necessária pra suportarmos as dificuldades a serem superadas!
Dai-nos paz de espírito, a sabedoria para que possamos compreender a perdoar aqueles que procuram nossos Centros, nosso guias, nossos protetores, apenas por simples curiosidade, sem trazerem dentro de si um mínimo da fé.
Dai-nos paciências para suportarmos aqueles que se julgam os únicos com problemas e desejam merecer das entidades todo o tempo e atenção possível, esquecendo-se de outros irmãos mais necessitados!
Dai-nos tranqüilidade para superarmos todas as ingratidões, todas as calúnias!
Dai-nos coragem para transmitir uma palavra de alento e conforto aqueles que sofrem de enfermidades para quais, na matéria, não há cura!
Dai-nos força para repelir aqueles que desejam vinganças e querem a todo custo magoar seus semelhantes!
Dai-nos, enfim, a vossa proteção e a certeza de que quando um caboclo, num gesto de humildade, baixar até nós, ali estará a vossa vibração!

A CONDUTA NOS TEMPLOS UMBANDISTAS

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente segunda-feira, 18 de janeiro de 2010 1 comentários

O sucesso dos trabalhos efetuados em uma sessão espiritual depende, em grande parte, da concentração e da postura de médiuns e assistentes presentes.
Os Templos Umbandistas são locais sagrados, especialmente preparados para atividades espirituais, e que têm sobre seus espaços uma cúpula espiritual responsável pelas diretrizes básicas de amparo, orientação e segurança daquele que, ou buscam ali a solução ou o abrandamento de seus males, ou dos que emprestam sua estrutura física para servirem de veículo à prática da caridade.
Apesar disto, alguns participantes julgam que, por tratar-se de culto de invocação, não se deve dar a devida atenção e respeito, sendo tais virtudes ausentes nestes indivíduos. Respeito, palavra que muitos bradam quando são contrariados, mas que cai no esquecimento daqueles que muito ofendem.
Devemos lembrar que o silêncio e a pureza de pensamentos são essenciais ao exercício da fé.
Que Deus na sua infinita misericórdia, abra estes os corações brutos à preciosidade dos trabalhos de Umbanda.
Devem, médiuns e assistentes, observar o silêncio e o pensamento em situações ou coisas que representem fluídos do bem. Este procedimento tem como conseqüência a imanação energética com os espíritos, decorrendo daí o derramamento sobre o Terreiro do exilir etéreo da paz e da fraternidade.
O que se consegue do mundo astral é, antes de tudo, fruto da bondade e do merecimento de cada um.
É com muito respeito, boa vontade e orgulho que o recebemos como consulente, visitante ou convidado comporte-se religiosamente, pois este é um recinto sagrado e consagrado pelas Entidades Espirituais que aqui atuam, e a fim de preservar o bem-estar de todos e o bom andamento dos trabalhos.
A conduta reta e positiva deve ser a tônica em uma agremiação umbandista, para que os Guias e Protetores possam instalar no mental e no coração de cada participante sementes de bondade, amor e proteção. A homogeneidade de pensamentos é instrumento de poder do ser humano, rumo a conscientização de seus desejos, sendo fundamental que se apresentem límpidos e sinceros em uma Casa de Umbanda.

A pressão é inimiga da compreeñsão

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É impressionante a pressa que alguns médiuns iniciantes tem, em mal entrar em um Terreiro de Umbanda, e já “sair incorporando”.
Entendemos a pressa do médium em “começar a fazer a caridade”, mas é fundamental que se entenda que não é somente “dando incorporação” que a caridade é feita. Além do mais, se este for mesmo o tipo de mediunidade da pessoa, há que se esperar e se certificar de inúmeros fatores antes de “colocar o médium para dar consulta”.
É claro que cabe ao Dirigente, explicar e orientar que tudo tem seu tempo e sua hora, que o desenvolvimento mediúnico não ocorre exatamente igual com todos... mas muitas pessoas ficam dizendo que antes de entrar para o Terreiro incorporavam “por nada”, no trabalho, na escola, lendo, etc., praticamente exigindo ou “culpando” o Terreiro por não estar incorporando agora.
Por que isto acontece? Simples. Enquanto o médium não entra para uma corrente, a sua mediunidade fica absolutamente sem disciplina e sem doutrina, a partir do momento que ingressa, que passa a fazer parte da corrente de um Terreiro, tanto médium quanto entidades passarão por um processo de adaptação e aprendizado, que visa disciplinar tanto um quanto outro. Além do mais, como ter certeza que era realmente incorporação e não simples animismo, ou descontrole emocional e nervoso?
É fundamental esse tempo, para que todas as orientações possam ser absorvidas e compreendidas.
Apressar qualquer processo de desenvolvimento mediúnico, querer queimar etapas, que se existem, são importantes, é certamente colocar em risco todo o processo.
Lições que deveriam ser absorvidas, são apenas ultrapassadas, sem a devida confirmação de aprendizado.
Precipitar o processo pode acarretar em desânimo e frustação no futuro, pode transformar um bom médium num embusteiro, num vaidoso e talvez até fazendo com que se desvie do caminho, culpando a Umbanda pela incompetência do Dirigente em explicar e orientar e do médium em esperar.
Além do mais, quando isto acontece é justamente para se ver a determinação do médium, se ele realmente deseja fazer caridade, ser umbandista, ou está apenas empolgado.
Portanto lembrem-se, quando tratamos de desenvolvimento mediúnico falamos em processo, onde a pressa é inimiga da compreensão e, conseqüentemente, da evolução.

Pedir não é cobrar

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Existe uma enorme diferença entre cobrar e pedir ajuda. A Umbanda é uma religião sem preconceitos, mas sofre pelo preconceito. E esse sofrimento se dá pela falta de respeito em todos os sentidos e, claro, a questão mais polêmica é a financeira. Vamos começar salientando que Umbanda é caridade que não se paga, é amor que não se mede e é dedicação que não se discute. Por isso a Umbanda ajuda, mas não cobra e pede, mas não exige. Mas o que mais acontece é que quando um dirigente fala em ajuda material tem consulente que já sente um arrepio e logo pensa: “Estava demorando! Eu sabia que essa coisa de umbanda é macumba mesmo! Imagina, o pai de santo quer que eu pague suas contas!”, e logo vai embora falando horrores do terreiro e da Um­banda. O problema é que este consulente esquece que ele lavou as mãos, que deu descarga no banheiro, que o chão está limpo, que as luzes estão acesas, que há velas no altar, que ele é defumado, que existe um imóvel pelo qual se paga impostos, aluguel, contador, faxineira… Nossa, uma infinidade de coisas! E na próxima semana o Centro estará lá: novamente de portas abertas com o chão limpo, as luzes acesas, velas no altar…

Não se percebe que há necessidades básicas para se realizar um trabalho espiritual e que o consulente também tem o dever de colaborar e não de julgar, afinal de contas ele se aproveita também materialmente do local. O entendimento de que a ajuda financeira também é obrigação da assistência, e não somente do corpo mediúnico, é necessário e deve ser encarado naturalmente sem nenhum tipo de constrangimento, tanto por parte dos dirigentes espirituais, que devem pedir pois se não pedirem poucos colaboram, quanto por parte do corpo mediúnico e da assistência.

Observem: A igreja católica pede e incentiva o dízimo com agradecimentos públicos e visitas particulares e ninguém xinga o padre. Nos centros kardecistas as pessoas doam com muito orgulho casas, sítios, terrenos, etc. Os pastores desafiam os fiéis a “dar uma prova de fé” e as igrejas evangélicas estão aí, tornaram-se uma potência religiosa. Pessoas vendem milagres a preços exorbitantes e prometem rapidez no resultado do trabalho e esses são os bons aos olhos dos clientes, pois nestes casos não existe a Vontade de Deus, nem a religiosidade. Mal sabem os que pagam por isso que realmente conseguem o que querem por terem ativado forças negativas poderosíssimas que aceitam o pagamento, mas que cedo ou tarde se voltam contra o próprio “cliente”.

Tudo muito natural, não? Para eles sim, mas para os dirigentes espirituais quando há a necessidade de pedir morrem de vergonha e são taxados de macumbeiros, tram­biqueiros e caras de pau. Conclusão: o dirigente e os médiuns literalmente pagam para abrir as portas do Centro Umbandista, pagam para fazer a caridade e pagam para ajudar o assistido que é o maior beneficiado e também quem mais fala mal da nossa querida Umbanda tão maltratada e tão mal falada. Essa Umbanda que não cobra nada, mas necessita de tudo. Necessita de ajuda, amor, dedicação e principalmente de respeito.

A Umbanda precisa de ajuda, de pagamento não. A Umbanda pede, mas não cobra.

Axé a todos!

Trabalhar na Umbanda é Sinônimo de Fazer o Bem

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente 0 comentários

A Umbanda é uma religião cujo princípio é a caridade. Pois bem. Vê-se, nos Centros de Umbanda, diversas pessoas que saem semanalmente de suas casas e deixam seus afazeres rotineiros para se doarem e ajudarem outras pessoas que necessitam. É óbvio, no entanto, que pelo fato de sermos todos humanos, somos imperfeitos. Por mais que a nossa causa seja nobre, colocá-la em prática nem sempre é tarefa fácil. Quem nunca se deparou criticando um irmão, reclamando das regras de seu Terreiro ou questionando o comportamento de um dos filhos da Casa, isso quando não se questiona até mesmo uma Entidade... não somos perfeitos. Trazemos conosco as mazelas de nossa vida terrena, preconceitos e idéias pré-concebidas que acumulamos no decorrer dos anos. O que não podemos, é deixar que essas pequenezas corroam a nossa mente e a nossa alma a ponto de atrapalhar o nosso desenvolvimento espiritual. Defeitos todos têm. Isso é fato. Respeitar as diferenças e entender que nossos irmãos, assim como nós, são sujeitos a vicissitudes, é o que podemos chamar de “a chave para o crescimento”.

A partir do momento que nos dispomos a trabalhar num Terreiro de Umbanda, devemos estar cientes de que toda Casa tem suas regras e organização próprias. Para vivermos bem em sociedade, respeitar essas regras é primordial, assim como é primordial o respeito que devemos ter para com os dirigentes da organização à qual nos dedicamos. Na verdade, o respeito a qualquer membro da Casa ou do Terreiro em que se trabalhe é essencial, já que, além da experiência de vida que cada um tem e que não deve ser desprezada, todos ali deixam de lado momentos de vida particular para se dedicarem ao próximo, buscando a sua evolução.

Assim, cada vez que, ao invés de expormos nossas idéias abertamente, com uma justa e clara argumentação, apontamos o dedo para algo que nos desagrada de maneira sorrateira, por meio de fofocas ou mensagens indiretas, estamos nos distanciando do nosso objetivo. Cada vez que criticamos a atitude de alguém que está, da melhor maneira possível, tentando realizar o seu trabalho, nos distanciamos do nosso próprio trabalho e crescimento. Cada vez que buscamos os louros e louvores por alguma boa atitude, nos esquecemos que as boas atitudes nada mais são do que uma obrigação, já que é através delas que melhoramos a nós mesmos.

A vivência na Umbanda não se resume em incorporar entidades, em aplicar passes ou em trabalhar das mais diversas maneiras num Terreiro. A vivência na Umbanda implica em um comprometimento pessoal de doação, de respeito e de fraternidade. A Umbanda é uma religião que diariamente nos cobra a atitude de “amar ao próximo como a si mesmo, e a Deus sobre todas as coisas”.

AUTOR: Erica Camarotto

Quantos Filhos a sua casa tem?

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente 0 comentários

Um dia um jornalista ao entrevistar uma Mãe de santo, perguntou:
Quantos filhos sua casa tem?
A senhora não lhe respondeu como ele esperava, disse que ele deveria acompanhar as atividades do terreiro na próxima semana que ele teria a resposta.
E assim foi no sábado pouco antes de se iniciarem os trabalhos lá estava ele sentado na assistência observando tudo. Viu que havia mais os menos 40 médiuns, quase todos estavam na corrente, prontos para a gira, e aproveitavam estes momentos que antecediam o inicio dos trabalhos para mostrarem uns aos outros suas roupas novas, ou pra colocar algum assunto em dia.
Mas notou também que um grupo de cinco médiuns estava em plena atividade arrumando as coisas para o inicio dos trabalhos.
O trabalho foi muito bonito e alegre, quando terminou viu que a grande maioria dos médiuns se apressa em se retirar, uns por que queriam chegar logo em casa, outros por terem algum compromisso. Notou mais uma vez que aqueles mesmos cinco médiuns que antes do inicio arrumavam as coisas, agora eram os que começavam a limpar e organizar o terreiro depois dos trabalhos.
Na segunda feira haveria um momento de estudos no terreiro e ele foi convidado, ao chegar ao local, chovia muito e viu que menos da metade da corrente se fazia presente, novamente notou que aqueles cinco estavam lá.
Na quinta-feira haveria um trabalho na linha do Oriente, e também passaria na TV um jogo da seleção, novamente bem menos da metade da corrente compareceu, mas aqueles cinco estavam entre eles.
No sábado novamente estava sentado na assistência e novamente repetiu-se o que havia acontecido na semana anterior, os cinco médiuns fazendo os últimos preparativos para o inicio dos trabalhos, e também começaram a limpeza assim que estes se encerraram, e foi no término dos trabalhos que foi chamado pela Mãe de Santo, que lhe perguntou:
Você conseguiu descobrir quantos filhos tem em nossa casa?
Contei 43 minha mãe - respondeu.
Não, filhos verdadeiros tenho cinco. São aqueles que estavam presentes em todas as atividades da casa.
E os outros?
Os outros são como se fossem “sobrinhos” de quem gosto muito e que também gostam da casa, mas só visitam a “tia” se não houver nenhum atrapalho ou programa “melhor”, e mesmo vindo muitas vezes ficam contando os minutos para acabar os trabalhos.
O rapaz muito sério perguntou:
E por que a senhora não impõe regras para mudar isto?
Meu filho a Umbanda não pode ser imposta a ninguém, tem de ser praticado com entrega, o amor à religião não pode ser uma obrigação, ele deve nascer no coração de cada um, e o mais importante a Umbanda respeita o livre-arbítrio de todos os seres…
E nós, somos “filhos” ou “sobrinhos” de Umbanda?
Somos Umbandistas em todos os momentos de nossa vida, ou somos
Umbandistas somente uma vez por semana durante os trabalhos no terreiro.

Eu sou Umbandista

Postado por Núcleo de Doutrina Umbandista Luz do Oriente sexta-feira, 15 de janeiro de 2010 1 comentários

Eu sou Umbandista... Mas o que é isso? O que é ser Umbandista?
· É não ter vergonha de dizer: 'Eu sou Umbandista'.
· É não ter vergonha de ser identificado como Umbandista.
· É se dar, acima de tudo a um trabalho espiritual.
· É saber que um terreiro, um centro, uma casa de Umbanda é um local espiritual e não a Religião de Umbanda em seu todo, mas todos os terreiros, centros e casas de Umbanda, representam a Religião de Umbanda.
· É saber respeitar para ser respeitado, é saber amar para ser amado, é saber ouvir para ser escutado, é saber dar um pouco de si para receber um pouco de Deus dentro de si.
· É saber que a Umbanda não faz milagres, quem os faz é Deus e quem os recebe os mereceu.
· É saber que uma casa de Umbanda não vende nem dá salvação, mas oferece ajuda aos que querem encontrar um caminho.
· É ter respeito por sua casa, por seu sacerdote e pela Religião de Umbanda como um todo: irmandade.
· É saber conversar com seu sacerdote e retirar suas dúvidas.
· É saber que nem sempre estamos preparados... Que são necessários sacrifícios, tempo e dedicação para o sacerdócio.
· É entrar em um terreiro sem ter hora para sair ou sair do terreiro após o último consulente ser atendido.
· É mesmo sem fumar e beber, dar liberdade aos meus guias para que eles utilizem esses materiais para ajudar ao próximo, confiando que me deixem sempre bem após as sessões.
· É me dar ao meu Orixá para que ele me possua com sua força e me deixe um pouco dessa força para que eu possa viver meu dia-a-dia, numa luta constante em benefício dos que precisam de auxílio espiritual.
· É sofrer por (não negar o que sou Umbandista), e ser o que sou com dignidade, com amor e dedicação.
· É ser chamado de atrasado, de sujo, de ignorante, conservador, alienígena, louco... E, ainda assim, amar minha religião e defendê-la com todo carinho e amor que ela merece.
· É ser ofendido físico, espiritual e moralmente, mas, mesmo assim, continuar amando minha Umbanda.
· É ser chamado de adorador do Diabo, de Satanás, de servo dos Encostos, e, mesmo assim, levantar a cabeça, sorrir e seguir em frente com dignidade.
· É ser Umbandista e pedindo sempre a Zambi para que eu nunca esteja Umbandista.
· É acreditar, mesmo nos piores momentos, com a pior das doenças, estando um caco espiritual e material, que os Orixás e os guias, mesmo que não possam nos tirar dessas situações, estarão ali, ao nosso lado, momento a momento nos dando força e coragem; ser Umbandista é, acima de tudo, acreditar nos Orixás e nos guias, pois eles representam a essência e a pureza de Deus.
· É dizer sim, onde os outros dizem não!
· É saber respeitar o que o outro faz como Umbanda, mesmo que seja diferente da nossa, mas sabendo que existe um propósito no que ambos estão fazendo.
· É vestir o branco sem vaidade.
· É alguém que você nunca viu te agradecer porque um dos seus guias a ajudou, e não ter orgulho.
· É colocar suas guias e sentir o peso de uma responsabilidade, onde muitos possam ver ostentação.
· É chorar, sorrir, andar, respirar e viver dentro de uma religião sem querer nada em troca.
· É ter vergonha de pedir aos Orixás por você, mas não ter vergonha de pedir pelos outros.
· É não ter vergonha de levar uma oferenda em uma praia ou mata, nem ter vergonha de exercer a nossa religiosidade diante dos outros.
· É estar sempre pronto para servir a espiritualidade, seja no terreiro, seja numa encruza, seja na calunga, seja no cemitério, seja na macaia, seja nos caminhos... Seja em qualquer lugar onde nosso trabalho seja necessário.
· É se alegrar por saber que a Umbanda é uma religião maravilhosa, mas também sofrer porque os Umbandistas ainda são tão preconceituosos uns com os outros.
· É ficar incorporado 5, 6 horas em cada uma das giras, sentindo seu corpo moído e ao mesmo tempo sentir a satisfação e o bem estar por mais um dia de trabalho.
· É sentir a força do zoar dos atabaques, sua vibração, sua importância, sua ação, sua força dentro de uma gira e no trabalho espiritual.
· É arriar a oferenda para o Orixá e receber seu Axé.
· É ver um consulente entrar no terreiro chorando e vê-lo mais tarde sair do terreiro sorrindo.
· É ter esperança que um dia, nós Umbandistas, acharemos a receita do respeito mútuo.
· É ser Umbandista mesmo que outros digam que o que você faz sua prática, sua fé, sua doutrina, seu acreditar, sua dedicação, seu suor, suas lágrimas e sacrifício, não sejam Umbanda.
· É saber que existe vaidade mesmo quando alguém diz que não têm vaidade: vaidade de não ter vaidade.
· É saber o que significa a Umbanda não para você, mas para todos.
· É saber que as palavras somente não bastam. Deve haver atitude junto com as palavras: falar e fazer, pensar e ser, ser e nunca estar...
· É saber que a Umbanda não vê cor, raça, status social, não vê poder econômico, não vê credo. Só vê ajuda, caridade, luta, justiça, cura, lágrimas, aflição, alívio, raiva, amor, mau e bom, mal e bem... Os problemas, as necessidades e a ajuda para solucionar os problemas de quem a procura.
· É saber que a Umbanda é livre; não tem dono, não tem Papa, mas está aí para ajudar e servir a todos que a procuram.
· É saber que você não escolheu a Umbanda, mas que a Umbanda escolheu você.
É amar com todas as forças essa Religião maravilhosa chamada Umbanda.